terça-feira, 28 de outubro de 2008

Lucílvio agradece votação que obteve para prefeito em Maranguape



O deputado Lucílvio Girão (PMDB) agradeceu, na manhã desta terça-feira (28/10), a votação que obteve na última eleição, quando concorreu ao cargo de prefeito de Maranguape. “Não tive êxito, mas vou continuar trabalhando por aquele povo. Perdemos uma batalha, mas não perdemos a guerra, pelo menos aqui em Fortaleza”, disse o deputado, agradecendo à população pelos quase 12 mil votos que ele obteve e fazendo referência à eleição do seu irmão Luciram Girão (PSL) a vereador em Fortaleza. Ele disse que, durante a campanha, andou por toda a cidade e conheceu todos os problemas do município, citando, como exemplo, “os esgotos a céu aberto que existem em Maranguape” e a “falta de indústria naquele município”. Segundo ele, “faz muito tempo que uma indústria não se instala por lá”, acrescentando que, há 30 anos, Maranguape se destacava nessa área. “Hoje, perde para Maracanaú, Eusébio, Horizonte”, completou.Lucílvio disse ainda, que, em Maranguape, “ainda há muito que fazer nas áreas de educação, cultura e meio ambiente”. Ele lembrou que a serra de Maranguape “precisa ser revitalizada, porque está se acabando”. Para ele, o maior problema do município é a insegurança. “Como prefeito, eu tinha todas as pretensões de melhorar a Guarda Municipal em Maranguape, ou fazer um pacto com o Governo do Estado para que, até o final do ano, ele colocasse o Ronda do Quarteirão fazendo a segurança dos habitantes do município”, observou.Em aparte, o deputado Sérgio Aguiar (PSB) disse que viu o quanto Lucílvio Girão se esforçou para ser prefeito daquele município. “Inclusive todo o povo de Maranguape sabe que o senhor é o grande benfeitor da saúde daquele município”, comentou, acrescentando que, caso ele tivesse sido eleito, “ia fazer uma revolução administrando Maranguape”.Ainda durante seu pronunciamento, Girão pediu que o Governo do Estado, junto com a Prefeitura Municipal e a sociedade civil organizada tomem providências para que mais jovens sejam retirados das ruas de Fortaleza. “Li nos jornais que existem, em Fortaleza, cerca de 1700 jovens com menos de 16 anos perambulando pelas ruas. O Governo do Estado já retirou 75 jovens da avenida Beira Mar, mas pode tirar mais. Basta dar emprego para os pais desses jovens, empregos em serviços gerais, indústrias, lojas e shoppings”, avaliou. O deputado falou ainda sobre a disparidade que existe com relação aos recursos aplicados em saúde nas diversas regiões do País. Ele lembrou que no Sul, Sudeste e Centro-Oeste os recursos são R$ 150,00 por habitante, durante o ano. “Aqui no Nordeste e no Norte, onde a maioria não tem plano de saúde, só se aplica R$ 108,00. Isso é uma disparidade muito grande”, disse, pedindo que a bancada federal “tente, pelo menos, igualar os valores das regiões”. Em função disso, “o povo está morrendo quando vai para os hospitais, que não oferecem nada para a população”, concluiu.

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