
Apesar do anúncio do presidente francês, Nicolas Sarkozy, de que Israel teria aceitado a proposta de cessar-fogo apresentada por França e Egito, os combates entre soldados israelenses e militantes islâmicos do Hamas foram retomados na Faixa de Gaza após o fim da trégua humanitária de três horas. Os combates serão interrompidos diariamente por um período para facilitar a entrada de ajuda aos palestinos em algumas regiões do território. As pressões internacionais sobre Israel para pôr fim a seus ataques, que já duram 12 dias, aumentaram depois de disparos de tanque matarem 42 palestinos numa escola da ONU na região. Após a trégua de três horas, os confrontos foram retomados em Gaza. Ao mesmo tempo em que ordenou uma suspensão de três horas nas operações militares para permitir a entrada de ajuda, Israel disse que estuda uma escalada grande das operações, que levaria suas tropas para mais fundo nas cidades e nos campos de refugiados da Faixa de Gaza, em sua tentativa de pôr fim aos disparos de foguetes feitos por militantes islâmicos contra Israel. Moradores do norte da Faixa de Gaza afirmaram que houve troca de tiros entre soldados israelenses e membros do Hamas durante as três horas da trégua temporária. Na Cidade de Gaza, centenas de pessoas foram às ruas para fazer compras e visitar familiares. Por volta do meio-dia (9h no horário de Brasília) Israel suspendeu suas operações militares em partes da Faixa de Gaza, dizendo que o intervalo de três horas permitiria a entrada de ajuda por um "corredor humanitário" que estabeleceu. Três horas mais tarde, os confrontos foram retomados perto da cidade de Gaza, segundo moradores. O Hamas também anunciou a suspensão do disparo de foguetes temporariamente. John Ging, diretor de operações na Faixa de Gaza da Agência das Nações Unidas de Assistência aos Refugiados Palestinos (UNRWA), disse que a Faixa de Gaza virou "um inferno na terra" para seus 1,5 milhão de habitantes e que, em vista de suas necessidades, um intervalo de três horas é insuficiente. Cerca de 670 palestinos, incluindo pelo menos 300 civis - pelo menos 130 menores de 16 anos -, foram mortos durante a campanha, e mais de 2.900 foram feridos. Sete soldados israelenses e três civis foram mortos desde que a operação começou. Segundo fontes, membros do gabinete de segurança de Olmert adiaram uma votação sobre o início de um estágio de guerra urbana da ofensiva, que começou com ataques aéreos em 27 de dezembro e passou a incluir uma ofensiva terrestre desde o sábado passado, e dar uma chance aos esforços egípcios para obter um cessar-fogo.
Agradecemos ao site:http://www.opovo.com.br/ por algumas informações e dados oferecidos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário